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 O Museu da Marioneta encontra-se, desde Novembro de 2001, instalado no Convento das Bernardas, constituindo-se como o primeiro e único espaço museológico, no panorama nacional, inteiramente dedicado à interpretação e divulgação da história da marioneta e difusão do teatro de marionetas, percorrendo a história desta fascinante forma de arte através do mundo, apresentando os diferentes tipos de marionetas e as diversas abordagens que elas permitem, com especial relevo para a marioneta portuguesa.


O espólio do museu tem vindo a ser progressivamente alargado e diversificado, ilustrando as diferentes formas teatrais que derivam de tradições antigas ou emergem de procuras artísticas contemporâneas, explorando novas formas, novos materiais e novas técnicas. Tal alargamento só foi possível com a participação de diferentes personalidades, autores, coleccionadores e marionetistas que, connosco, abraçaram este projecto, dando o seu inestimável contributo através da cedência dos seus espólios, aos quais o Museu agradece reconhecidamente.
Numa primeira fase, mantivemos o acento tónico no universo nacional, podendo-nos orgulhar de integrar uma das mais significativas e completas colecções de marionetas tradicionais portuguesas.
Desde finais de 2008, alargamos agora as portas ao mundo com o acolhimento, em depósito, da excepcional e vasta colecção de marionetas e máscaras do sudeste asiático e africanas do coleccionador Francisco Capelo.

O museu

 O Museu foi criado em 1987 pela Companhia de Marionetas de S. Lourenço que se dedicava à realização de espectáculos itinerantes pelo país e pelo estrangeiro.

Criou-se, assim, o primeiro espaço português dedicado à marioneta, desde a extinção do Teatro do Bairro Alto, em 1755, dando continuidade a uma tradição portuguesa de teatro e ópera.
A existência de uma tradição portuguesa de teatro e ópera de marionetas, muito importante na história do teatro europeu, representada pelo repertório histórico das óperas para marionetas de António José da Silva, o Judeu, e pelo repertório popular das inúmeras companhias ambulantes de bonecreiros que ao longo dos séculos percorreram o país,
A Companhia de S. Lourenço, fundado por José Alberto Gil, músico, e Helena Vaz, marionetista e artista plástica, angariou, fruto da sua actividade, diversos exemplares de marionetas que formaram o núcleo inicial do museu.


A degradação do imóvel em que se encontrava, a gestão privada do Museu e a falta de apoios ou subsídios institucionais tornou difícil a viabilidade económica e a manutenção de um projecto que, ao longo de 13 anos, representou Lisboa no circuito internacional da marioneta.
A importância do acervo e o facto de ser o único museu deste tipo em Portugal conduziu à celebração de um acordo entre a proprietária da colecção original e a Câmara Municipal de Lisboa, através da empresa municipal EGEAC, que permitiu a manutenção deste museu e a sua transferência, em 2001,  para um espaço que permite a sua fruição pública nas condições de dignidade que merece.

Em 2007/2008, o Museu da Marioneta sofreu obras de requalificação e ampliação, ao abrigo de uma candidatura ao POC-Programa Operacional de Cultura, que permitiu a criação de condições adequadas à realização de exposições e espectáculos, a ampliação do circuito expositivo permanente, a instalação da loja num novo espaço, maior e mais adequado ao acolhimento dos visitantes, entre outras beneficiações de carácter mais técnico.

História

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